Pixels quase chega a ser uma ofensa para os amantes dos vídeo-games clássicos.
Chris Colombus, diretor de Percy Jackson e o Ladrão de Raios e do clássico dos anos 90 Esqueceram de Mim, caiu nas garras de Adam Sandler e conseguiu “Sandlerizar” mais um filme, o problema é que esse filme tem os anos 80 e seus arcades (fliperamas) como foco principal, o que leva a uma expectativa de ser um filme de boa qualidade.
A história gira em torno a um ataque alienígena para destruir o planeta Terra com monstros digitais que imitam personagens de vídeo-games clássicos dos anos 1980, essa tentativa acontece por conta de mensagens enviadas pelos Estados Unidos por satélite, lançados no universo e que foram captadas como ameaça.
Pra lutar no combate dos seres gigantes de games são chamados TRÊS especialistas em jogos clássicos e uma tenente, Sam Brenner (Adam Sandler), Eddie Plant (Peter Dinklage), Ludlow Lamonsoff (Josh Gad) e a tenente-coronel Violet Van Patten (Michelle Monaghan), porque, aparentemente, apenas eles, em toda a América, que gostam e entendem de jogos como PACMAN e Donkey Kong.
Em Pixel já nos deparamos com Adam Sandler interpretando ele mesmo, chato e sem graça. Contudo, as outras atuações também não ajudam na qualidade do filme, nem sequer Dinklage, da série "Game of Thrones", faz valer as quase 2 horas do longa.
Porém, como realmente julgar as atuações se quase nada funciona em Pixels?
Com ressalvas na direção de arte e efeito gráficos, que entregam um trabalho muito competente, em transformar os maiores pontos turísticos e maravilhas do mundo em pixels destrutíveis.
De qualquer forma, a maior preocupação do longa é se fazer rir, o que fica desastroso, principalmente com a perda de dinâmica e ritmo em cenas que deveriam ser de devastação.
Com ressalvas na direção de arte e efeito gráficos, que entregam um trabalho muito competente, em transformar os maiores pontos turísticos e maravilhas do mundo em pixels destrutíveis.
De qualquer forma, a maior preocupação do longa é se fazer rir, o que fica desastroso, principalmente com a perda de dinâmica e ritmo em cenas que deveriam ser de devastação.
Ainda assim, o roteiro não consegue fazer o menor sentido, em nenhum contexto. Temos que engolir o fato de o melhor amigo de Sandler, no filme, virar o presidente dos EUA, de seres extraterrestres invadirem o planeta sem nenhum objetivo a não ser destruir tudo, de os “gamers” serem representados de maneira estereotipada, como típicos “nerds” que estamos cansados de assistir.
Nota: 4 / 10
Informações Gerais
Roteiristas: Tim Herlihy, Adam Sandler e Patrick Jean
A nota média dos usuários do site IMDB foi de 5,4 / 10
No site Rotten Tomatoes a crítica especializada deu uma aprovação de 18% , sendo 21 positivas e 99 negativas.
No site Adorocinema a nota média da imprensa aparece como 2,4 / 5
Obs1.: Pixels desenvolve a história do premiado curta-metragem de mesmo nome, dirigido por Patrick Jean e distribuído pela One More Productions, em 2010.
Obs2.: O personagem do Professor Iwatani baseia-se no real criador do Pac-Man, Toru Iwatani.
Obs3.: No filme mostra que as mensagens sobre a Terra foram enviadas por satélite antes de 1982, porém a maioria dos games que aparecem em ataques pelos alienígenas foram inventados após esse ano, como Tetris (1984) e Arkanoid (1986).
Adam Sandler em si é uma ofensa.
ResponderExcluirSe você espera que um filme feito apenas pra passar o tempo, tenha roteiro a lá Tarantino, você deve odiar 98% dos filmes já feitos.
ResponderExcluirPixels já dá para se entreter, já basta para um filme desse tipo.
Espera o que de um desenho infantil? Que tenha um texto cultualizado?
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