Annabelle conseguiu provar o que eu já temia: a maldição da continuação.
Sei que Annabelle não pode ser considerada uma continuação de Invocação do Mal, mas, sem dúvida, é um filme que se aproveitou do sucesso e elogios do primeiro para realizar esse spin-off.
O produtor James Wan e o diretor John R. Leonetti (Mortal Kombat: Annihilation e O Efeito Borboleta 2) foram muito espertos na ideia do filme, a volta do brinquedo assustador já funcionou antes e ainda traz resultados.
O produtor James Wan e o diretor John R. Leonetti (Mortal Kombat: Annihilation e O Efeito Borboleta 2) foram muito espertos na ideia do filme, a volta do brinquedo assustador já funcionou antes e ainda traz resultados.
Annabelle faturou 7,7 milhões de reais, apenas no Brasil e no segundo final de semana em cartaz. Sem contar que o longa já faturou 150 milhões de dólares ao redor do mundo.
Contudo, os números são inversos à qualidade de Annabelle.
A trama gira em torno do casal Mia e John, tipicamente americano e feliz, a mulher (Annabelle Wallis) está gravida e como presente o marido (Ward Horton) lhe dá a bonecademoníaca. John é um médico muito ocupado e quase sempre está ausente, com isso Mia fica sozinha com uma filha recém-nascida e a boneca maligna em casa, a partir disso começa a acontecer coisas estranhas na casa.
O filme tem vários problemas, para começar o início da história é arrastado, ficamos mais de 30 minutos esperando algum clímax, ou a ação da boneca. Outro ponto negativo é a confusão de personagens mal desenvolvidos, como o casal principal, pela falta de informações sobre eles, tornam-se apáticos, além de outros que vão surgindo sem necessidade.
Como já foi citado na crítica de Invocação do Mal, Annabelle existiu, e o que se esperava desse spin-off era uma história que contasse a sua origem, com pelo menos características do que aconteceu. Porém, não é isso que ocorre, o diretor preferiu inserir exageros forçados e uma boneca de aparência terrível (com uma boneca com uma cara dessas é óbvio que algo de ruim iria acontecer, antes tivessem utilizado a verdadeira de pano, com uma aparência mais comum).
A trama gira em torno do casal Mia e John, tipicamente americano e feliz, a mulher (Annabelle Wallis) está gravida e como presente o marido (Ward Horton) lhe dá a boneca
O filme tem vários problemas, para começar o início da história é arrastado, ficamos mais de 30 minutos esperando algum clímax, ou a ação da boneca. Outro ponto negativo é a confusão de personagens mal desenvolvidos, como o casal principal, pela falta de informações sobre eles, tornam-se apáticos, além de outros que vão surgindo sem necessidade.
Como já foi citado na crítica de Invocação do Mal, Annabelle existiu, e o que se esperava desse spin-off era uma história que contasse a sua origem, com pelo menos características do que aconteceu. Porém, não é isso que ocorre, o diretor preferiu inserir exageros forçados e uma boneca de aparência terrível (com uma boneca com uma cara dessas é óbvio que algo de ruim iria acontecer, antes tivessem utilizado a verdadeira de pano, com uma aparência mais comum).
O que pode ser destacado positivamente no filme é a parte do elevador, que é aterrorizante e consegue colocar medo e angústia no telespectador, com um clima de suspense e terror que deveria ter permanecido em todo o filme. Mas, é a única, nem mesmo a cena final consegue salvar o filme.
Obs1: a atriz principal tem o mesmo nome da boneca! Isso sim é assustador!
Obs1: a atriz principal tem o mesmo nome da boneca! Isso sim é assustador!
Obs2: o filme tenta se parecer em muito com “O Bebe de Rosemary”, do consagrado Roman Polanski. Como por exemplo, o casal principal usam os nomes dos atores que interpretaram o casal em O Bebê de Rosemary: Mia Farrow e John Cassavetes e em ambos os filmes há uma personagem que morre caindo da janela.
Nota: 4 / 10
Informações gerais
No Rotten Tomatoes o filme tem uma “aprovação” de 31%, com um média de 3,1 / 5 dada pelos usuários do site.
No IMDB os usuários do site deram nota média de 5,8 / 10
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