domingo, 30 de novembro de 2014

'Star Wars 7' aponta para novo despertar da força!

Poucos Minutos após a divulgação do trailer, três termos relacionados ao filme foram Top Traders no Twitter 



O primeiro teaser trailer de "Star Wars: O Despertar da Força" já está no ar, mas o filme só chega aos cinemas em dezembro de 2015. O longa se passa 30 anos após o final de "O Retorno de Jedi" e conta com o retorno de diversos atores da saga criada por George Lucas, como Ford (Han Solo), Carrie Fisher (Leia) e Mark Hamill (Luke Skywalker), que revivem seus personagens. 

Estreantes na saga, Boyega, Daisy Ridley, Adam Driver, Oscar Isaac, Andy Serkis, Domhnall Gleeson e Max von Sydow vão se juntar ao elenco.

Segundo o site da revista americana "Variety", Adam Driver, conhecido por sua atuação na série "Girls", será o vilão do novo filme. A revista, especializada em cinema, também havia antecipado que John Boyega está cotado para ser o protagonista jedi, que vai duelar contra Driver. Já Oscar Isaac seria uma espécie de novo Han Solo.

Trailer:



Pouco se sabe sobre o roteiro do novo filme, que seria baseado em uma ideia original de Michael Arndt, que ganhou um Oscar por "Pequena Miss Sunshine". Pelas imagens vazadas e divulgadas, sabe-se que parte da trama se passa no planeta desértico de Tatooine, local de origem da família Skywalker. O diretor J. J. Abrams também disse em depoimentos que vai usar muitos efeitos práticos no lugar da computação gráfica para os novos filmes da série, que ficou conhecida por avançar a qualidade dos efeitos especiais no cinema.

 O jeito é aguardar para ver o desfecho do novo lado negro da força!

Confira as imagens:







sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Cinemandoadois #10: Boyhood: Da Infância à Juventude (Boyhood, 2014)

Com doçura e sinceridade Boyhood é um filme para se encantar.


O filme segue não apenas o garoto protagonista, mas  todos os outros atores que fazem sua família, por 12 anos, é um dos longas mais demorados para ser produzido, o que explica as quase 3 horas de filme, que nem precisariam de justificativa já que passam quase despercebidas. 

O enredo envolve a vida de Mason (Ellar Coltrane), dos 5 aos 18 anos, um garoto com problemas familiares, inseguranças e descobertas, como é a própria vida mesmo. O filme engloba também os conflitos da mãe (Patricia Arquette), da irmã Samantha (Lorelei Linklater, filha do diretor) e o pai, interpretado por Ethan Hawke.

Dirigido por Richard Linklater (trilogia Antes do Amanhecer) Boyhood conta com um elenco, no geral, desconhecido pela maioria, mas que entrega um trabalho excepcional. Incrível perceber como o menino Mason lida de forma tão espontânea, no mesmo nível, em todo decorrer do longa, mesmo sendo um ator estreante, e Ethan Hawke está muito bom também, mas ele já teve várias experiências com o diretor ao protagonizar seus filmes passados.

A única ressalva que pode ser destacada é a personagem Samantha, que de tão apática, transfere uma interpretação mediana e sem entusiasmo. Contudo, não dá para negar o surpreendente trabalho do diretor, apenas pelo fato de compilar 12 anos em um filme já demonstra sua paixão e dedicação pela sétima arte.


Assim como a direção o roteiro é bem trabalhado, com passagens por longos (e excelentes) diálogos, que são importantes para conhecermos os personagens e nos identificar com cada crise, além de ajudar a entendermos a passagem de tempo, com sutileza e detalhes, sem subestimar quem esta assistindo. 


Os mais distraídos podem pensar que apenas se trata da vida como ela é e por isso não tem clímax, ou é por vezes desinteressante, mas não se engane, Boyhood tem muito a oferecer. Com uma história leve, que te transfere a tempos especiais guardados na memória (principalmente para a geração de 90), o filme impressiona por mostrar conflitos onde nem imaginávamos ser possíveis.

É como rever a evolução de nós mesmos, o que nos faz refletir sobre a própria vida presente e o propósito do futuro. 

Nota: 9 / 10

Obs1: Ao saber que a irmã de Mason é interpretada pela filha de Linklater é quase impossível não pensar que o filme foi realizado por conta dos próprios dilemas que ele lidou como pai.

Obs2: impressionante como o ator Ethan Hawke não envelhece! Até na mãe percebemos a diferença, mas em Hawke quase nada, a não ser alguns cabelos brancos e bigode, que claramente foram técnicas da produção. 

Obs3: A trilha sonora conta com Coldplay e Arcade Fire. Apenas.

Obs4: “I just thought there would be more than this...” Mom 


Informações Gerais

Richard Linklater além de dirigir também é o roteirista do filme
Os usuários do site IMDB deram nota média de 8,5 / 10
No site Rotten Tomatoes o filme tem a maravilhosa aprovação de 99% e os usuários deram nota de 4,4 / 5

Trailer:

terça-feira, 25 de novembro de 2014

O trailer do novo filme “Jurassic World” já está entre nós


"If something chases you… run!" (se algo perseguir você… corra!)



Saiu o primeiro trailer completo do filme “Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros” que dará reinício à saga, 22 anos após os acontecimentos de “Jurassic Park”, em um novo parque, com novos personagens e com os dinossauros mais temidos do cinema.


Trailer:

Uma sinopse rápida com base no trailer: os negócios estão indo muito bem em “Jurassic World”, contudo, por conta da ganância dos donos do parque, eles decidem criar outro dinossauro geneticamente modificado. Nas palavras do zoologista do parque (Chris Pratt’s) “você apenas foi e fez um novo dinossauro? Provavelmente uma péssima ideia”.

As imagens são belíssimas, claramente é um filme super bem produzido e computadorizado. Contudo, por mais que as cenas, o enredo mostrado, e até as imagens, sejam muito parecidas com o original, acho difícil fazer a comparação, já que o primeiro é um grande clássico dos anos 90.


Como observamos “Jurassic World” é dirigido pelo estreante Colin Trevorrow, enquanto Steven Spielberg, que dirigiu a primeira trilogia, entra apenas como produtor.
O filme, que foi filmado em abril deste ano, tem previsão de chegar aos cinemas mundiais no dia 12 de junho de 2015.

Além de Chris Pratt (“Guardiões da Galáxia”) e Bryce Dallas Howard (“Histórias Cruzadas”) como protagonistas, o elenco conta com Omar Sy (“Os Intocáveis”), Vincent D’Onofrio, Irrfan Khan, Jake Johnson, Judy Greer, B.D. Wong, que reprisa seu personagem dos primeiros filmes, Katie McGrath e Lauren Lapkus.



segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A invasão alienígena do filme 'Cada Um Na Sua Casa' tem novo trailer

Recheados de dubladores famosos, a DreamWorks, além de modificar o nome da sua nova animação, lança novo trailer.



“Cada Um Na Sua Casa (Home, 2015)”, filme que antes chamava "Almost Home", acaba de ganhar um novo trailer pelo Yahoo! 

Baseado no livro “The True Meaning of Smekday”, de Adam Rex, o filme, dirigido por Tim Johnson (Formiguinhaz e Os Sem-Floresta), conta a história de um planeta Terra que foi invadido pelos alienígenas da raça Boov, que realocaram os humanos pois precisavam de uma nova casa. No entanto, a garotinha Tip acaba escapando e encontrando com Oh, um Boov banido, dando início a uma divertida aventura.

Na dublagem original, a cantora Rihanna é a responsável pela voz de Tip, enquanto Oh ficou aos cuidados de Jim Parsons (o Sheldon, de “The Big Bang Theory”). No elenco ainda estão Steve Martin e Jennifer Lopez.





O filme tem estreia prevista para Março de 2015 no Brasil.

País: EUA
Título original: Home
Roteiristas: Tom J. Astle / Matt Ember

Trailer:



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sábado, 22 de novembro de 2014

Cinemandoadois #9: Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1 (2014)

Aproveitando o sucesso da série de livros, Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1 tem enredo arrastado e guarda o melhor para o final



O tão aguardado filme que conclui a trilogia de livros estreou esse final de semana no Brasil, levando milhões de fãs a todas as sala de cinema. A Saga de Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) começa a ganhar final no longa, onde a revolução tem início.
Dando continuidade ao final de Jogos Vorazes: Em Chamas, o longa começa com Katniss salva e venerada no Distrito 13, reduto da resistência contra a Capitol, enquanto Peeta (Josh Hutcherson) e os outros tributos Joanna e Annie, estão em poder do Presidente Snow (Donald Sutherland). No Distrito 13, Katniss reencontra Gale (Liam Hemshorth) e o filme trabalha esse conflito da personagem de qual dos amores a protagonista vai escolher, decisão é essa que fica mais clara no final do filme.



O filme tem o enredo do começo bem arrastado, grande parte em decisão dos produtores de dividir o livro em dois filmes, porém muitas cenas interessantes acontecem. A tão esperada batalha entre rebeldes e opressores ficou para a segunda parte como era de se esperar. Contudo, as cenas de deflagração da revolta são bem interessantes, e principalmente o conflito publicitário. Katniss ao ver a situação em que Peeta se encontra, aceita ser o Mockingjay (Esperança ou Tordo), símbolo da revolução, e para demonstrar aos outros Distritos que a revolução está viva e persiste, diversos vídeos da inspiradora do movimento revolucionário são divulgados nos distritos e em contra partida, Snow e a Capitol rebatem as acusações a ameaças com Peeta servindo de porta-voz do governo. 
Esse conflito e ludibriações políticas, são bem interessantes pois os papéis de dominados e dominadores são por diversas vezes invertidos no filme, o Distrito 13 e a Capitol, não possuem pessoas livres de fato, por isso a distopia da saga é tão bem trabalhada, os regimes autoritários, são bem demonstrados e, talvez, esse seja o grande ponto dessa primeira parte.





Se o melhor da história foi deixado para depois, alguns pontos são incrivelmente pontuáveis, a trilha sonora da Lorde é incrível (a consagrou como a artista mais jovem, com apenas 18 anos, a fazer trilha de um filme). A música também tem papel de destaque quando Katniss entoa uma antiga canção de ninar, com trechos da letra modificados conhecida como 'Árvore da Forca', acredite depois de ver o filme você vai ficar com essa música na cabeça por horas! Outro ponto de muito destaque foi o marketing mega bem feito do longa, os trailer em formato de propagando do governo da Capitol foram intensamente divulgados e aumentaram em muito a expectativa dos fãs.




Para quem gosta da série ou histórias de um futuro apocalíptico o filme é bem recomendado, apesar de ficar maçante em alguns momentos, e a peruca que a Jennifer Lawrence usa ser facilmente desmascarada (rs), 
Enfim, o filme tem fôlego para nos fazer esperar mais um ano para a Parte 2 e a batalha decisiva.

Trailer:




Obs. 1: No filme temos a chance de ver o ator falecido Philip Seymour-Hoffman em um dos seus últimos trabalhos, porém em plena forma.

Obs. 2: Jennifer Lawrence sabíamos o que você queria fazer com o 'Gale' naquela voltinha no campo ok? Hahaha.

Nota: 7 / 10

Informações Gerais:

Lançamento 20 de novembro de 2014 (2h3min) 
Dirigido por Francis Lawrence
No site IMDB os usuários deram 7,5/10.



Primeiro Trailer do aguardado filme da Cinderela

Primeiro trailer do adorável filme live-action da Cinderela. 


Tem abóbora, magia, sapato de cristal, Helena Bonham Carter fazendo papel de mocinha e a premiada Cate Blanchett de madrasta.

Confira:


Após o sucesso de Malévola (Maleficent, 2014), como live-action mais visto e lucrativo da Disney,  a empresa já continua com a sequência de seus filmes clássicos de princesas com Cinderela (Cinderella, 2015).

Com direção do também ator Kenneth Branagh (Thor, O Homem de Ferro 2), o filme reconta a famosa história de Cinderela (Lily James), a jovem órfã que precisa viver de empregada sobre os comandos da própria madrasta (Cate Blanchett). Até que ela recebe o convite para um grande baile, mas a madrasta a proíbe de ir rasgando seu vestido. Agora, será preciso uma fada madrinha (Helena Bonham Carter) para mudar o seu destino. 


Lily James, atriz do incrível seriado "Downton Abbey", com poucos filmes em sua carreira, é quase que uma estreante da telona, por isso não espero uma grande atuação, apenas mais do mesmo, talvez algo parecido com que Lily Collins fez como Branca de Neve em “Espelho, Espelho meu, 2012”, deixando o papel de protagonista para a vilã. Ainda não temos como ter certeza, mas acredito que será o mesmo em Cinderela. 

O filme irá estrear em março de 2015.


Outra novidade que vai animar os fãs das princesas é que a Disney já anunciou a adaptação de “Bela e a Fera”(The Beauty and The Beast) e “A Pequena Sereia” (The Litte Mermaid), ainda sem datas de lançamento.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Cinemandoadois #8: BABADOOK, 2014


THE BABADOOK é um dos filmes mais aterrorizantes dos últimos anos.


Fiz uma citação no meu texto sobre “Invocação do Mal” a respeito do problema entre filmes de terror nos cinemas atualmente. Porém, ainda há espaço para realizar longa de qualidade que conseguem fugir dos clichês triviais e investir na linguagem e ambiente cinematográfico. Felizmente, o filme australiano Babadook é um desses casos, e, para mim, uma agradável surpresa.

O filme chegou no circuito limitado do Brasil, no final de outubro, com poucas salas de cinema, sendo rotulado como “alternativo” ou “indie”, talvez porque nem mesmo nos Estados Unidos o filme teve seu reconhecimento no mesmo nível de outros do gênero (Annabelle e Ouija). O que me faz acreditar na infeliz realidade de que o público geral busca somente a fórmula pronta e refeita em filmes de terror. 

Babadook é sobretudo um filme de luto e depressão. Após seis anos da morte do marido, Amelia (Essie Davis) ainda não superou a tragédia. Mãe do pequeno Samuel (Noah Wiseman), que tem dificuldades para se relacionar com outras crianças, ela tenta cuidar do filho no ambiente sombrio da perda.  Até que em uma noite o garoto pede para ela ler uma história que ele encontrou na estante, o livro é sobre o monstro “The Babadook”. Após isso Amelia e seu filho começam a ser assombrados pelo monstro.


Dirigido e escrito pela australiana estreante Jennifer Kent, que fez o filme baseado em sua anterior curta-metragem “Monster”, entrega esse longa original com interpretações espetaculares.  Essie Davis (Amelia) consegue demonstrar com sensibilidade a depressão e loucura que a personagem vive, com uma atuação digna de prêmios, temos também o garoto Noah Wiseman que faz um ótimo trabalho como criança "problemática".

Com um enredo cheio de metáforas e simbolismo, que por vezes fica confuso, o filme mostra ser muito mais do que um típico do gênero, adentra no subconsciente dos personagens, mostrando uma atmosfera nebulosa da depressão e a triste  dor das perdas.


Compreendo, porém, que não é um filme para qualquer tipo de público, a conclusão dificilmente agradará, e o fato do monstro não “aparecer” também pode incomodar algumas pessoas. Contudo, é necessário saber que tudo no filme é por uma causa, nenhuma cena é perdida ou desnecessária.

Outro ponto de destaque está na fotografia que é essencial para criar todo o ambiente opressivo e aterrorizante do filme. Com o jogo de distorção entre o claro e o escuro, Babadook é apenas sugestivo em sombras e em gestos, demonstrando a inspiração em filmes do expressionismo alemão de 1920, como “Nosferatu” e “O Gabinete do Dr. Caligari”.

Por mais que não seja um filme fácil de encontrar, vale a pena a busca para adentrar no universo obscuro que Kent criou, que por mais assustador que seja, podemos reconhecer que já estivemos lá.


Nota: 8,5 / 10

Informações Gerais
Diretora e roteirista: Jennifer Kent
No site IMDB o filme tem uma nota média de 7 / 10 dos usuários.
No Rotten Tomatoes tem uma aprovação de 97% e uma média de 3,7 / 5 dos usuários.


Confira o curta “Monster” que o filme foi inspirado:


domingo, 16 de novembro de 2014

Cinemando Listas #2: Leonardo DiCaprio e os 5 Oscar que merecia ter ganho

O consagrado ator Leonardo DiCaprio faz 40 anos este mês e ganha o infeliz rótulo de "o mais esnobado da academia"




Dono de uma trajetória impecável no mundo do cinema desde muito cedo, Leonardo DiCaprio pode ser o que se chama de azarado quando o assunto é a busca da sonhada estatueta dourada, depois de filmes clássicos na cultura popular como Titanic, Diário de Adolescente, A Praia e mais vários da "Sessão da Tarde" que você pode se lembrar o ator amadureceu e fez filmes sucessos de público e crítica. Porém algo persegue Leo, e o bendito do Oscar nunca foi para sua prateleira de prêmios, graças a essa infeliz coincidência e o aniversário de ator, que foi no dia 11 de novembro, vamos lembrar as 5 atuações que mereciam ter sido premiada pelas academia e não foram.

Atuação #5 - Prenda-Me Se For Capaz (Catch Me If You Can, 2002)




No filme, a atuação de DiCaprio na pele do falsário Frank Abagnale Jr. é hipnotizante, retratando a história de um dos maiores que o FBI já perseguiu, mostra o vigor do ator, servindo como um marco em sua carreira com um excelente filme que foi gravado em mais de 147 locações.

Atuação #4 - Os Infiltrados (The Departed, 2006)




Dirigido pelo grande diretor Martin Scorsese, que deu um salto na carreira do ator, DiCaprio convenceu Jack Nicholson de que ele não era o rato infiltrado na máfia e ainda encheu dois caras de porrada em um bar. Não tem como não dar a estatueta a ele em circunstâncias como essa.

Atuação #3 - Djago Livre (Django Unchained, 2012)




Na pele do fazendeiro Calvin J. Candie, Leo sai de todos os papéis que já fez e mostra seu lado obscuro do jeito que Tarantino tanto gosta, é impossível tirar o olho da tela quando o "Monsieur" está escorrendo veneno por todo lado, maldade pura que merecia ser contemplado o brilho do Oscar.

Atuação #2 - O Aviador (2004) 




Em sua primeira parceria sólida com Scorsese, DiCaprio viveu o obcecado aviador Howard Hughes. Quem não se lembra da aflitiva cena em que o personagem lava as mãos até sangrarem e ainda fica preso no banheiro por não querer sujá-las na maçaneta? Ele chegou a ser indicado ao Oscar pelo papel e, mais uma vez, não levou, porém ganhou o Globo de Ouro pela atuação.

Atuação #1 - O Lobo De Wall Street (The Wolf of Wall Street, 2013)




Nesta última injustiça com o ator, ele e Scorsese apelaram, vivendo o investidor Jordan Belfort, o filme teve tudo em suas quase três horas, paralisia por abuso de drogas, discursos motivacionais, com frases que já são camisetas, dinheiro entrando por tudo que é lado, sexo, sexo e mais sexo. Todos os elementos que dão fôlego para uma atuação premiada de um enredo incrível, DiCaprio está tão personificado no personagem que é difícil depois desse filme se lembrar de Jack e Rose, ou qualquer outra primeira lembrança quando se fala o nome do ator. 

O Lobo de Wall Street ganhou todos os prêmios possíveis, o próprio ator ganhou seu segundo Globo de Ouro com a atuação, mas então veio o Oscar, e nosso querido ator foi injustiçado mais uma vez ganhando de vez o troféu de esnobado pela academia, mas não precisa ficar triste Leo, seu nome já está cravado na cultura cinematográfica de todos esses papéis memoráveis!




Felicidades DiCaprio!

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Novo trailer e novidades do filme 50 Tons de Cinza (Fifty Shades of Grey, 2015)


Foi divulgado no intervalo do seriado, grande em audiência, “Scandal” nos Estados Unidos, o aguardado novo trailer do filme 50 Tons de Cinza!

O filme é uma adaptação do best-seller escrito por E.L. James, que narra relação entre a recatada estudante de literatura Anastasia Steele e o jovem multimilionário Christian Grey. Nesse relacionamento Ana se vê estimulada a desafiar seus limites, ela tem contato com o sadomasoquismo e se torna submissa ao empresário.


No segundo trailer do filme mostra muitas cenas inéditas, começamos a entender mais sobre a personalidade dos personagens, principalmente de Anastasia (Dakota Johnson), que, para mim, é uma das personagens mais contraditórias dos livros. Ainda mostra o poderoso Christian Grey (Jamie Dornan) explicando sua obsessão pelo controle de tudo e todos, e fala sobre sua “vida secreta”.

Confira:


O ator Jamie Dornan já disse em entrevista a revista “The Guardian” que o filme não mostrará nu frontal, “Não queremos mostrar nada gratuito ou muito chocante”. Mas após assistir esse trailer acredito que não sentiremos falta disso, o longa, até então, parece ser suficientemente sensual e sugestivo.


Outro ponto forte do filme está na trilha sonora, com a música “hauted” de Beyoncé já no trailer, promete já compensar a ida ao cinema.

Saiu, ainda nessa semana, um novo cartaz do filme também:



No elenco ainda conta com Jeniifer Ehle (A Hora Mais Escura), será a mãe de Anastasia, Marcia Gay Harden (The Newsroom), será a mãe de Christian, Max Martini  (Círculo de Fogo), como segurança do empresário, Eloise Mumford, será a melhor amiga da protagonista e Victor Rasuk, será José Rodriguez, também apaixonado pela jornalista.



Por mais que o livro tenha obtido sérias críticas negativas, acho que o filme tem boas chances de ter qualidade, pois o cinema tem mais propriedade de explorar a sensibilidade e o sentimento da relação dos personagens.
Essa é a oportunidade de mostrar que a história tem muito mais a oferecer do que apenas sexo e submissão.

“Cinquenta Tons de Cinza” chega aos cinemas no Brasil no dia 14 de fevereiro.

Agora uma foto de Jamie Dornan, só para ilustrar.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Cinemandoadois #7: Interestelar (Interstellar, 2014)


Qual será o futuro do planeta Terra?

Interestelar tem uma premissa bastante pessimista para esse futuro, apesar de não ser o único filme a fazer isso. O grande diferencial é que esse filme vai por um caminho que traz a angústia, o terror e a sensibilidade das nossas crenças, e principalmente nossa fraqueza em pensar coletivamente, tudo em um só longa metragem. Porém, traz todos esses sentimentos em quase 3 horas de filme, mas que passam sem perceber, até parece que foi apenas 1 hora. Será essa a real percepção da relatividade de tempo e espaço que o longa mostra?

A história aparentemente se passa no futuro (não sabemos a data exata), em que o tempo de vida do planeta Terra está acabando, os recursos naturais estão se extinguindo, e o ex engenheiro e agora fazendeiro Cooper (Mathew McConaughey) luta pela sobrevivência de sua família e para aumentar sua produção de alimentos, apesar das graves mudanças climáticas que andam ocorrendo. Até que ele é chamado para fazer parte de um grupo de exploradores que sairão em uma busca entre galáxias por um novo planeta para ser habitado.


O filme é dirigido por Christopher Nolan, e conta com a participação de Anne Hathaway, Jessica Chastain, John Lithgow, que fazem um espetacular trabalho nesse filme, com destaque principal para o robô Tars (Bill Irwin), alívio cômico necessário, e  McConaughey, como Cooper, que consegue nos fazer emocionar em meio ao caos. 


Nolan (trilogia Batman e A Origem) é um desses incríveis diretores, que nunca realizou um filme ruim, teve alguns medianos, mas nenhum ruim. Como era de se esperar, as expectativas eram altas para Interestelar, e em muitos casos foram supridas, mesmo com algumas falhas, é um filme para enobrecer o currículo de qualquer cineasta!

A direção é majestosa, com um cuidado notável, que agrega ainda mais credibilidade ao sabermos que teve colaboração do físico Kip Thorne, especializado na Teoria da Relatividade. A edição e a relação entre os personagens também são muito bem entrelaçadas. Além disso, o CGI (Imagens Geradas por Computador) é feito de forma quase que perfeita, que o telespectador nem consegue notar, com efeitos em cenas lindíssimas de se apreciar, (SPOILER) em especial quando o planeta Saturno invade a tela durante quase um minuto inteiro, é espetacular e vale ser visto em um cinema de qualidade. 

Porém, o filme não é perfeito. Um dos problemas centrais está no roteiro, com muitas informações, inclusive de cunho extremamente técnico sobre teorias da física, algumas vezes as cenas e diálogos ficam confusas, e de difícil compreensão para os mais distraídos. Outro ponto negativo está no final, o filme poderia ter acabado muito antes, é um final muito cômodo e desnecessário. Mesmo mostrando cenas que fazem lembrar outros filmes do diretor, como “A Origem” (Inception, 2010), é um final quase que forçado, depois de um belo roteiro original trabalhado.


Contudo, é um filme emocionante e sensível, com a demonstração da forma que cada ser humano lida com o instinto de sobrevivência. A ideia de apenas acreditar, ter esperança na salvação, já pode mudar todo nosso futuro, que mesmo que não seja perfeito será feito por nós. E só é alcançado coletivamente, o grande trunfo do filme.


Nota: 8,5 / 10


Obs1: o filme tem grandes chances para ser indicado para o Oscar, principalmente em categorias técnicas.

Obs2: a trilha sonora de Hans Zimmer é um show a parte, é presente e faz toda a diferença para a qualidade de Interestelar.

Informações Gerais
Diretor: Christopher Nolan
Roteiristas: Christopher Nolan , Jonathan Nolan
O filme no site IMDB ganhou nota média de 9,1 / 10 dos usuários
No site Rotten Tomatoes o filme tem aprovação de 73% e nota média dos usuários de 4,3/5

Trailer: 

domingo, 9 de novembro de 2014

Pulp Fiction - 20 Anos de Tempos Cada Vez Mais Violentos

Clássico de Quentin Tarantino completa 20 anos e já é clássico da década de noventa




Dirigido de uma forma altamente estilizada, Pulp Fiction narra três histórias diferentes, todavia entrelaçadas, sobre dois assassinos profissionais, o gângster que os chefia e sua esposa, um pugilista pago para perder uma luta e um casal assaltando um restaurante, na Los Angeles dos anos 90. Um tempo considerável do filme é destinado a conversas e monólogos que revelam as perspectivas de vida e o senso de humor das personagens.3 O roteiro, assim como na maioria dos demais trabalhos de Quentin Tarantino, é apresentado fora da ordem cronológica.

"Quando um negro é estuprado por dois brancos sadomasoquistas num porão de uma loja de armas, em um filme distribuído pela Disney, percebe-se que uma bomba atômica estava prestes a explodir e pouca coisa ficaria em pé."

Extremamente violento, com uma linha do tempo distorcida e muito bem montado, Pulp Fiction – Tempo de Violência é, de longe, um dos filmes mais influentes dos anos 90, e acabou de completar 20 anos desde o seu lançamento.


Diversas cenas e imagens do filme atingiram um status icônico; em 2008, a Entertainment Weekly declarou que "Você seria durante pressionado, agora, só para citar um momento de um filme de Quentin Tarantino que não seja icônico." O diálogo de Jules e Vincent sobre o "Royal with Cheese" tornou-se famoso. Mais de uma década e meia depois, ele foi referenciado no filme From Paris with Love, de Travolta. 
A injeção de adrenalina no coração de Mia Wallace está na lista da Premiere de "100 Maiores Momentos do Cinema". A cena das personagens de Travolta e Thurman dançando é frequentemente copiada, sobretudo no filme Be Cool, de 2005 — quando ela é estrelada pelos mesmos atores. A imagem dos personagens de Travolta e Jackson lado a lado, de terno e gravata, apontando suas armas, também se tornou familiar.

E o Nerd Rabugento faz uma resenha sobre Pulp Fiction, o melhor filme da carreira de Quentin Tarantino!


Se você não conhece esse filmaço não perca tempo, confira já, porque é clássico, e é Tarantino! Bom domingo!


quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Cinemandoadois #6: Deus não está Morto (God's not Dead, 2014)



Quem já passou ou ainda está na vida acadêmica sabe que existem professores de todos os tipos, mas são predominantes aqueles de personalidade forte, algumas vezes até arrogantes e que tentam impor sua opinião sobre as outras. Porém, desconheço qualquer educador atual que impede a contra argumentação ou a discussão de temas pertinentes na sala de aula, aliás, um dos meus professores costumava a dizer sempre que essa profissão é uma mão de via dupla, em que se passa muito aprendizado e adquire ainda mais dos alunos.

Contudo, no filme “Deus não está morto” temos um professor antiquado e extremamente intransigente. 

A trama transcorre sobre a vida do religioso cristão devoto Josh Wheaton (Shane Harper), ele cursa direito na Universidade e se depara na aula de Filosofia com o professor Radisson (Kevin Sorbo) que é ateu, e só aceita na sua sala alunos que afirmem no primeiro dia de aula “God is dead” (Deus está morto) sim, é absurdo. Como é de se esperar, Josh não aceita. Com isso, o professor desafia o aluno a provar que Deus existe e que não está morto.
Mas não se engane o filme não é apenas isso (apesar de que já seria suficiente), há milhares de tramas paralelas em que de certa forma entrelaçam na principal. O problema não está em haver outras histórias, e sim na quantidade, são tantas que o público se perde em tentar dar importância para o que é mostrado.
Em toda essa mistura, além dos protagonistas, há uma jornalista que descobre uma doença grave e revê suas crenças; um catequizador africano que passa o tempo inteiro repetindo o mantra “Deus é bom o tempo todo, o tempo todo Deus é bom”; uma muçulmana que ama Jesus e crê nos ensinamentos da Bíblia e um asiático que se rebela contra o pai ateu e assume o cristianismo. Ou seja, o diretor optou pela quantidade acima da qualidade, e isso no cinema é uma forma de reparar o roteiro descuidado e as más atuações.



Mesmo com todo o depoimento cristão versus ateus, o principal erro do filme é tratar de forma tão superficial os grandes filósofos e estudioso, com análises de discursos minimamente interessantes, para justificar a crença e questionar a existência divina, na tentativa absurda de converter ateus.


O filme arrecadou em apenas no primeiro mês 41 milhões de dólares, nos Estados Unidos, e já possui para a venda diversos produtos (camisetas, canecas…) provando que ainda há muito público para esse tipo de filme de temática religiosa. 

Assim, quase cheguei a acreditar que o que está morto mesmo é o cinema.

Obs1: Nem mesmo Kevin Sorbo (o famoso Hércules dos anos 90) consegue dar alguma credibilidade para o mal encenado roteiro.

Obs2: No filme nenhum personagem é ateu, só diz ser, o que contradiz o próprio roteiro.

Obs3: Para você que tem interesse em conferir, Deus não está morto está disponível no Netflix, porém não recomendo para ateus ou descrentes, pois possui cenas ofensivas para os não devotos. 

Nota: 4 / 10


Informações Gerais
Diretor: Harold Cronk (Jerusalem Countdown, 2011)
Roteiristas: Hunter Dennis e Chuck Konzelman
No Rotten Tomatoes o filme recebeu 17% de aprovação, porém os usuários deram uma nota média de 4,1 / 5
No site IMDB o filme recebeu nota média de 5 / 10 dos usuários.

Trailer

Apresentação da quarta temporada de Girls


 O início do seriado “Girls”, no ano de 2012, foi um grande sucesso. Com uma narrativa diferente do que é visto em geral nas comédias, esse é um seriado sobre meninas reais, com suas angustias, dúvidas e maiores dificuldades. 

Uma sinopse rápida, a história gira em torno de 4 amigas, a ansiosa Hannah (Lena Dunham),  Jessa (Jemima Kirke), Marnie (Allison Williams) e Shoshanna (Zosia Mamet) que vivem em Nova York e estão apenas começando a vida pós-faculdade e tentando ainda assim ser livres. 

A produção da HBO possui 3 temporadas e já está divulgando sua quarta temporada, que irá ao ar em janeiro de 2015, nos Estados Unidos.

Confira cenas e depoimentos dos atores da nova temporada:



A nova temporada irá ser sobre Hannah voltando a estudar e sua relação conflituosa com o namorado Adam (Adam Driver).
Spike Jonze, Zachary Quinto, Gillian Jacobs e mais participarão da série.

Lena Dunham, além de protagonizar o seriado, também é a roteirista. Girls em 2012 recebeu cinco indicações ao Emmy, incluindo Melhor Série de Comédia, Melhor Atriz, Argumentista/Roteirista e Realizadora/Diretora, todos para Dunham. Em 2013 a série ganhou dois globos de ouro como melhor série de comédia e melhor atriz para Lena.

Confesso que realmente amei a primeira temporada e a segunda, mesmo com duras críticas dos especializados, eu achei bastante razoável por o que é proposto. A terceira temporada o ritmo de humor mudou, e os episódios ficaram um pouco arrastados, com as personagens perdidas até demais.
Mas, ainda assim, é um incrível seriado, com tramas existenciais e sensíveis, impossível não se identificar com nenhum dos personagens.